"O Memorial Augusto dos Anjos foi criado em 2006, pelo governo do Estado da Paraíba, através do IDEME (Instituto de Desenvolvimento Municipal e Estadual), recebendo aporte financeiro do Fundo de Incentivo à Cultura Augusto dos Anjos (FIC). Desde sua abertura, o MAA é administrado pela Prefeitura Municipal de Sapé."
O museu criado em homenagem a o "poeta do carbono e do amoníaco" está localizado em sapé. O lindo memorial conta com quadros do poeta e edições raras de sua única obra publicada ,"Eu". — E o mais incrível é que tem um exemplar totalmente manuscrito pelo autor.
— É! Deu uma vontade de tocá-lo, mas é protegido por um grande vidro o que deixa os fãs do poeta com uma miserável vontade de abrir e apreciar o livro de perto.
Há também noticias impressas de jornais raros; onde Augusto foi divulgado e celebrado por grandes noticiários. Olhar tudo isso te faz pensar em algo como: "Este cara deveria está vivo para olhar tudo isso e se emocionar..."
E com certeza uma das coisas mais elegantes do museu é este quadro onde tem uma grande homenagem de João Victor ao poeta paraibano.
Este retrato (desenho) do Augusto é tão fantástico que eu deveria tê-lo bem no meu quarto... (Para quando for dormir falar: Boa noite, Augusto! Acostuma-te à lama que te espera e durma entre anjos e mate as feras (Brincadeira haha).
Também existe uma sala maravilhosa onde os visitantes podem apreciar um pouco de alguns livros.
Eu, Danilo Soares, com uma edição do livro "Eu e outras poesias" do poeta. Uma das coisas mais fantástica é tirar uma foto próximo do quadro do Augusto hehe.
Não para por aí! Se você almeja algum dia visitar o museu... Tem que conhecer o famoso pé de tamarindo que o autor tanto fala em sua obra. Pesquisadores sempre afirmam que Augusto passava mais de 5 horas escrevendo bem debaixo da árvore. Em seu livro este pé de tamarindo ganhou sua homenagem:
No tempo de meu Pai, sob estes galhos,
Como uma vela fúnebre de cera,
Chorei bilhões de vezes com a canseira
De inexorabilíssimos trabalhos!
Hoje, esta árvore, de amplos agasalhos,
Guarda, como uma caixa derradeira,
O passado da Flora Brasileira
E a paleontologia dos Carvalhos!
Quando pararem todos os relógios
De minha vida e a voz dos necrológios
Gritar nos noticiários que eu morri,
Voltando à pátria da homogeneidade,
Abraçada com a própria Eternidade
A minha sombra há de ficar aqui!
O legal é que todos os visitantes são acompanhados por guias de turismo o que os deixam mais satisfeitos.
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