a nos surpreender tocando noss’alma?
E que nos desalma ao anoitecer,
fazendo-nos morrer em tão pura calma?
Será algum trauma persuadindo-me
e iludindo-me a desaparecer?
É correto saber se afligindo-me
estou partindo-me, sem sequer perceber?
Um amargo não-ser, de mim, esvaindo-se
vai comprimindo-se, dominando tudo...
Sono de veludo: os céus abrindo-se
e abduzindo-me num sonho felpudo.
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