Estação ciência, um Completo
Lar cultural, recheado de afeto,
Recheado de vento paraibano.
Ante tanta história, ante tanto
Verde airoso igual lírica de canto,
Imponetizei-me igual parnasiano.
Explícito é a vasta força d'arte!
Que fazia cambalear cada parte
Interior de cada visitante.
E o amor pelo estado fica a vibrar!
E eu que ficava delicado a olhar
O rio, me fazia também rio brilhante.
E no mesmo lago; aquelas estátuas
Antigas riam exibindo as nuas
Curvas da harmonia feminina.
Luziam olhos perante aquele vasto
Espaço que faz donairoso pasto
No pássaro que cá norte ilumina.
II
Vejo, revejo e novamente pré-vejo
Os registros que no canto lá fiz.
E novamente, querer lá almejo.
As pinturas dos momentos históricos,
Valorização d'arte e a raiz que fiz,
São lembranças de meus minutos heroicos.
Danilo Soares
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