Porém poucos colocaram firmeza!
Zangado, lancei o machado e assim fiz
Minh'alma solta escrever com clareza.
Sem ligar ficava sempre a escrever,
Sem ligar defendia esta cultura!
E os ídolos não deixava de ler
E, enfim, respirava literatura.
Hoje me tenho ilustre neste vale
Mais que os dias do grandioso Fernandes!
Agora sou o 'poeta' e isso equivale
A ser como o big bang que sempre expande!
Represento o vale igual Patativa
Representa o Assaré e como o Cruz
Representa o simbolismo na ativa
Lírica de sua morte ou de luz.
Mamanguape sempre,
No sangue e na mente!
Agora estou grande para ser principe!
Mas num deixo de ser um anjo augusto
Que voa livre sem ligar com gripe
Divina que faz comédia sem custo!
Amo o que faço como amo meu povo,
Porque foi esta arte que me salvou!
E há porque a vida não basta! E de novo
Estou dizendo: o Gullar que falou!
Posso me expressar com a poesia
Do jeito que quero e forma que for!
Suave e solto sem sal na alegria
E rindo triste e patilhando amor!
Engraçado! Deixei todo meu afeto
Pela musa preso como cordel...
Ela me leu em um momento ímpeto!
Como Ícaro voei muito no céu (e...).
Conheço-a igual o diário sabe da Anne.
Nada restou. O amor é primazia
Então nada é em vão! Pois então ame!
Se cair, ficará tua poesia!
Desfrute da lei!
Desfrute Leitura!
Hey! literatura.
Nenhum comentário