Nísia Carneiro da Cunha
Nobrega Dantas nasceu em 1 de maio de 1928 em Mamanguape-Pb. Filha do
Engenheiro Eloy da Nobrega Dantas e Alice Carneiro da Cunha. Com 6 anos
passou a morar com seus pais no Rio de Janeiro. Foi poetisa e contista
moderna. Faleceu em 2000.
Obras:
Nos Braços Leves do Vento (1951)
Rosa Distante (1953)
Completamente Amor (1961)
Ramo da Saudade (1965)
Isla-sin-raices (1971)
Na Flor da Correnteza (1979)
Mamanguape (1986)
Mística Nudez (1990)
Rosa Distante (1953)
Completamente Amor (1961)
Ramo da Saudade (1965)
Isla-sin-raices (1971)
Na Flor da Correnteza (1979)
Mamanguape (1986)
Mística Nudez (1990)
A escrita de Nísia é marcada por simplicidade e grandes metáforas em seus poemas de amor e saudade. Hora ela decide impressionar o leitor com sonetos decassílabos, hora decide mostrar algo mais leve como um poema já moderno (sem rimas e métrica).
"Por onde, Mamanguape?
O medo ia e vinha
com cheiro de caldo de cana,
no vento encanado
das ruas de Areia.
Areia é só ventania:
vento trazendo lembrança
de gente buscando ouro,
de gente tangendo bois.
Areia de hoje rima vento e convento,
faz-se caminho do amanhã,
cresce no estudo,
religiosamente renascente.
Areia de ontem,
por onde?"
Em: Mamanguape.
Li algumas de suas obras e percebi que não se pode negar que tem muito amor pela sua terra. Para quem deseja ler algo diferente, recomendo a leitura de seu livro Mamanguape que me fez ainda mais ter orgulho de viver neste vale.
Nenhum comentário