Para enxergar o outro lado sem judiação
Mas nada mudará enquanto fiarem espelhos
Pois tudo terminará em respingos vermelhos
Do mesmo jaez dos que acreditam nas mentiras
Viro meio-termo, e digo em prol das liras
Como os desalmados que escolhem pelas cores
Ou aqueles que para todos são meros atores.
Que o antigo e inútil espelho se quebre
E a natural diversidade então celebre
E que as mentiras antes aprendidas findem-se
A noite é só o início da alvorada
E ainda há tempo para a cor ser alforriada
Quando o sol nascer, quando o espelho se quebrar
Texto: Cristian Lima
Na foto: Sanderline Ribeiro Potiguara
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