A moça de vermelho impressiona
Os esquerdistas, os comunistas.
O escarlate dela canta
João e Maria no ouvido dos namorados.
E o poeta, autor, o cantor, de mpb
Cai em tentação.
Ele quer esse cálice,
Amou a construção de seus adereços.
Excitou-se no branco-rosado da pele,
Escreveu versos ao seu rosto,
Jovem, áspero, universal,
Onde Sagan nunca estudara.
Os dedos, os dedos... Os dedos!
Dos pés, das mãos...
Poéticos, céticos e rebeldes!
Ela é a arte do doce.
O outro vermelho cai em seu corpo
E o seu sangue morre de inveja,
Conflito épico entre interno e externo,
E o interno vence ao sair todo mês.
E o tom dos lábios também
É gratificado com um rosa,
Que luta com outra parte rosa,
Desta vez, é empate.
Oh! Vida...
Ela é mil vezes mil tons d'arte plástica
E seu limite é plástico,
A ela: dói a vida, pois a excita no tédio.
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